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Ondas II

Ondas II O rebentar das ondas na areia, mostra a suavidade do teu rosto, com o teu tocar no meu corpo, transparente do ondular da onda. A beleza da água insegura, deixa a marca do teu ser, mostrando às dunas, todo um novo amanhecer. Pedaços de vida, interlaçados no mar, que deixa o ser, no seu resplandecer.  

Estrela Polar

Estrela Polar Numa noite fria de Inverno, dei com uma estrela a brilhar, no meio de um céu estrelado, vi os teus olhos a cintilar. Os teus longos cabelos, formavam uma constelação, que me indicava o teu lar, como a estrela polar. A tua orientação foi meu destino, para contigo me prender, ao calor do teu ser.

Luar que ousou brilhar

Luar que ousou brilhar Numa noite de breu, o luar ousou brilhar, dando asas a quem desejava voar. As flores que ousaram levantar, tornaram-se símbolos de uma geração, marcando as notas de uma nova formação. O vermelho não se viu derramar, erguendo-se como cor revolucionária, e abrindo as portas ao luar.

Ondas

Ondas Ondas que vão e vêm, que beijam a areia pura e leve, que trazem a ilusão de tocar no horizonte, que nos fazem acreditar e levitar. Ondas que batem na minha porta, e que chamam a minha alma, que a vós pertence, quando ao luar me fizeram sonhar.

Construção

Construção Quero crescer ao teu lado, e descobrir os confins do mundo, na barca que construímos, e que navega nas tormentas. Quero conquistar as estrelas contigo, e voar por entre as nuvens, flutuando na ilusão, de um sonho esquecido. Quero construir a lua, que nasce no horizonte, e se esquece do dia. Quero levar-te ao infinito, num desejo secreto, que bate no meu peito.

Jaula

Jaula O meu coração quer voar, mas das amarras não se consegue soltar, estando preso numa jaula, que não o deixa sonhar. Procuro a chave perdida, que lhe abra a masmorra, e o leve a flutuar, no meio das estrelas. O desejo é imenso, fruto de um amor intenso, que não o faz parar. Procura a nuvem escondida, que o adormeça na noite, e o deixe imaginar.

Quero...

Quero... Quero sentir o teu calor, nas noites frias de Inverno, aquecendo o meu corpo, das tempestades da vida. Quero sentir o teu sonho, e voar por entre as estrelas, na descoberta de um novo mundo, que as caravelas anunciavam. Quero sentir o teu beijo, nos dias de calor, a refrescar os meus lábios. Quero sentir o meu coração arder, num fogo amigo, de um porto de abrigo.

Barco de sonhos

Barco de sonhos Foste voar com as estrelas, e nunca mais voltaste, deixando um vazio por preencher, que o sol não conseguiu ocupar. Lembro-me da tua cara branca, suave como a neve, mas esqueci-me dos teus beijos, com sabor a mel. Vejo-te a andar pela relva, devagar e a pensar, mas não consigo sentir-te, a mexer na minha cabeça. Procuro na vastidão do mundo, o segredo que me leve a ti, num barco de sonhos, que prenda ao infinito.
Corpo Quero sentir a tua doçura, a deslizar na minha cara, acariciando a loucura, dos teus lábios junto dos meus. Quero sentir o teu coração, juntamente com o meu, e o teu corpo na minha mão. Quero voar na tua pele, e conhecer o caminho, de um céu.
Talvez Talvez o mundo se esconda, dos ventos que o adormecem, e se encoste nas nuvens que o embalam, pelos caminhos do infinito. Talvez me tenha esquecido, que o mundo não pára, e que o final pode chegar, ao correr pela chuva. Talvez tenha estado afastado, em montes e vales, e desprendido o dia e a noite. Talvez me tenha olvidado, que tudo existia, e que eu te amava.  
Desejo Desejo voar por entre as lágrimas do teu rosto, Sentindo o cheiro da flor que habitas, Conhecendo os traços do teu corpo. Desejo ser o ombro onde as tuas lágrimas repousam, Quando o medo se apodera de ti, Quando o vento frio trespassa a tua face, Quando o Inverno se torna perturbador. Desejo ser o complemento, Que fornece à tua alma, O alimento do amor.
Contraste Foges como o vento que leva as folhas, Corres como as folhas que voam, Escondeste como o sol no horizonte, Desapareces como a magia do mundo. Ao real juntaste o irreal, Há paixão impuseste a ilusão, Ao sonho deixaste o pesadelo, Há vida empurraste a solidão. Há confusão que tu tinhas, Juntaste ainda mais a minha, Num turbilhão que nos arrastou para a imensidão. Todos procuram utilizar a razão, Em vez do próprio coração, Onde nem a ilusão é capaz de chegar.
Pedra que rola e rebola O vento sopra e bate na minha janela, A chuva cai e forma um rio, No céu vêem-se luzes intermitentes, Que me entram pela casa. No céu escuro e sombrio, Que encobre o mistério escondido, Da pedra que sofre ao relento. Esta pedra que rola e rebola, Com o vento e a chuva, Que desvenda à janela, A dor que esta sente.
Orquestra Os pássaros cantam, As árvores dançam ao som da sua música, O sol acompanha-os, Sem nunca os abandonar. As flores perfumam o ar, A mata transmite-nos nobreza, O céu aplaude, Toda esta orquestra, Em plena sinfonia, Que transforma a vida em harmonia.  
Tu és Teu olhar é um mar, Teu sorriso é uma estrela, Teu andar é um voar, Por entre os trilhos de um ondular. Teu beijar é um fogo, Teu mexer é um vento a soprar, Com uma brisa de suavidade, Deslizando por um enorme glaciar. Encontraste a natureza, Com toda a tua magia, Reunindo a fantasia com a perfeição, Numa bela e formosa união.
Convoco   Convoco a lua e as estrelas, No desafio de iluminar, O caminho de um sonho.   Convoco o vento e as nuvens, Para que me empurrem, Quando tudo parecer perdido.   Convoco a chuva, No intuito de abençoar, Um amor escondido. Convoco o sol e o céu, Para abrilhantar, recordar e apregoar, O coração que bate sem parar.
Queria Queria sentir os teus lábios nos meus, Sentir a tua mão colada à minha, Ouvir o teu coração bater, E te dizer amo-te. Queria ver os teus olhos nos meus, Acariciar a tua face, Sentir o teu cheiro, E voar nos teus sonhos. Queria sonhar ao som das tuas palavras, E flutuar com o teu pensamento, Vendo o que tu vês. Queria olhar o teu mundo, E acordar ao teu lado, Sentindo o teu coração a bater.
Dia   O dia nasceu resplandecente, Com o sol a sorrir, As árvores a dançar, E os pássaros a cantar. As nuvens passeavam, Numa roda-viva, Num caminho torto e sinuoso, Leve e forte.
Rosto do Coração   O meu rosto expressa, O desejo de te encontrar, Dando largas ao tempo, Que está a chorar, A chuva bate com intensidade, E molda a expressão, De um sonho escondido, De te ver no meio da solidão. A luz que penetra por instantes, Marca a minha respiração, Na ânsia da tua paixão. A marca que deixaste, Foi forte e profunda, No rosto do meu coração.
Amo Quando me perguntam se amo, respondo sempre que sim. Amo a vida que nasce todos os dias, Amo o ser que me faz acordar. Amo o mundo que gira sem parar, Amo a esperança que teima em voltar, Amo o sonho que renasce no horizonte, Amo o ser que me faz voar. Amo a chuva que cai violentamente, Amo a luz que corre no céu quando grita, Amo a paisagem que muda lentamente. Amo a diferença que existe em meu redor, Mas a qual nunca vou encontrar, Por mais que procure sonhar.
Mundo diferente Queria parar o tempo, e voltar a voar por entre as nuvens, na conquista do momento, e garantir um mundo diferente. Um mundo onde existe amor, onde o arco-íris não é julgado, onde o sonho é vivido, onde o ser é respeitado.
Garras e Amarras A chuva bate violentamente, e escorre nos vidros apaixonadamente. O vento sopra fortemente, e canta a toda a gente. Embala nas suas garras, um pedaço de um vagabundo, que não se conseguiu livrar das amarras, no dia em que o libertaram. Voou sem destino, nas asas do imaginário, na conquista de um sentido.  
Sombra Quero correr por entre a floresta sombria, e procurar a luz que me guia, na meio da confusão, em que está o meu coração. A sombra é escura e fria, e congela o mais forte dos sentimentos, que procura a luz do dia, para continuar os seus movimentos. Sinto a minha alma despida, e grito à lua e aos sete ventos, que me levem a um porto seguro. A luz brinca com a sombra, escondendo o meu sentimento, de todo um mundo diferente.
Conchas A suavidade das conchas, marcavam o teu nome na areia, e a imortalização de um sonho. As estrelas coroavam um sentimento, que o horizonte consagrava, e a serra protegia. As ondas do mar, feriram o coração voador, no instante em que tudo levaram.
Sonho IV Escrevi o teu nome no horizonte, com as nuvens que passavam, e o sol a fazê-lo brilhar. Gritei ao mundo o teu nome, para que este gravasse o sonho, que o meu coração vivia. As estrelas sorriam, a lua voava, enquanto o meu coração flutuava.
Ave O sol deitava-se sobre o horizonte, fugindo pouco a pouco do mundo, abrindo a corrida à noite, que há muito reinava. A procura da alma escondida, por entre a floresta sombria, levava a ânsia de uma luz que domina. A ave que renasce, das cinzas que sangraram, busca um porto de abrigo, dos ventos que enlouqueceram.
Adormecer O sol acorda o mundo, Que se ergue como a fénix, Das chamas da noite, Abrindo os olhos meio sonolentos. O mar foi o seu repouso, O vento a melodia de embalar, Que o adormeciam no meio, De uma guerra a estalar. O verde das árvores, Eram a esperança escondida, No meio da selva perdida.
Vento O vento sopra lá fora, Mostrando toda a sua força, Com uma rajada que me faz voar. As folhas que levanta, Entoam uma dança, Que nos faz embalar. A arte de voar, Reflecte o seu esplendor, Na suavidade da folha a poisar.
Impossível Lembro-me do teu sorriso, quando escrevi o teu nome no horizonte, e descobri no universo das estrelas, a imortalização do nosso amor. Foi impossível esquecer a felicidade, e os raios de sol que emanavam do teu olhar. Foi impossível viver o momento, quando tudo decidiu desabar. O meu coração ficou partido, e as feridas voltaram a sangrar, com a enorme tempestade que se fazia anunciar.  
Coração II Sangra o coração aprisionado, num mundo desconhecido, onde o vento sopra ao relento, sem um qualquer destino. A chuva que corre no meu rosto, está reflectida na janela, onde a tempestade se faz sentir, num jogo de luz e som. A água vermelha que escorre, não leva a escuridão, nem liberta as amarras, que prendem o meu coração.
Náufrago Navego num oceano profundo, sombrio, distante e longínquo. Sinto-me um náufrago sem destino, e do mundo escondido. Procuro no horizonte, o amanhecer diferente, que me leve de volta ao mundo, ao qual não pertenço. Quero um porto de abrigo, onde o preto e branco não dominem, mas onde a ave seja livre, e construa o seu destino.
As Cores II O vermelho do amor, que sinto ao ver-te. O laranja da flor, que nasce com a vida. O amarelo do sol, no renascer da luz. O verde da esperança, na floresta que é o mundo. O azul do céu, na harmonia dos elementos. O roxo da diferença, que vemos no espírito.  
Inverno II O céu cheio de nuvens a andar, que impedem o sol de brilhar. O vento a correr e a levantar as folhas, das árvores que se dobram à sua passagem. A chuva impetuosa e forte, que bate na minha janela, anunciando a chegada, de uma nova estação. A neve que escala a montanha, e cobre de branco o verde, transformando a esperança, numa agonia contagiante.
Nós Quero sentir o teu corpo colado ao meu, ouvir o som da tua voz nos meus ouvidos, o acariciar das tuas mãos na minha cabeça, e beijar os teus lábios com os meus. Quero sentir o meu coração a correr, pelo cheiro do teu corpo, e voar por entre as nuvens, numa ilusão de felicidade. Quero sonhar com um mundo, onde os teus dedos se interlaçam nos meus, e gritar sem vergonha que te amo.