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A mostrar mensagens de abril, 2024

O Meu Coração

O Meu Coração   O meu coração chora ao ritmo da chuva, no meio do temporal que desconhecia, e de a mente fugir em passo lento, que não consigo explicar.  O meu coração sangre com o estrondo do trovão, e esconde a dor que ostenta ao sol, mesmo no meio de uma enorme multidão, que não percebe o espaço da imensa solidão.  O meu coração ecoa ao som do vento, e perpetua o lamento que sente, pelo oceano que recebe o seu segredo. O meu coração corre com as nuvens, cansado e esgotado da procura, do mundo com que tem sonhado.

Procuro

Procuro   Procuro por ti nas estrelas, na ânsia de encontrar a luz que me leve a ti, no meio das constelações que brincam, entre heróis, deuses e vilões.    Procuro por ti no oceano, onde a tua calma e serenidade se reflete na água, que banha todos os cantos da terra, de uma forma suave e breve.   Procuro por ti na floresta, onde os teus abraços e toques se perderam nas árvores, que balançavam ao sabor do vento, e se entrelaçavam com a vida ao seu lado. Procuro por ti no arco-íris, onde o teu sorriso e felicidade ecoam pelas cores, que ligam caminhos desconhecidos, tal como amarram os nossos corações.   Procuro por ti no fogo, onde a força e segurança brilham numa chama, que permite o renascer esperado, quando a fénix voas pelo horizonte.   Procuro por ti no céu, onde a tua simplicidade e beleza rivalizam com as nuvens, que me davam a vida esquecida, e que voava nas asas do astro rei.   Procuro por ti onde sei que não te vou encontrar, porque a terra onde habito, se perdeu na minha inf

Tirania

 Tirania   Olho para ti e lembro a noite à lareira, onde as juras foram eternas, mas onde o fogo se apagou rápido, tal como a lareira que de manhã se esfumou. Olho para ti e lembro os passeios à beira mar, onde os abraços foram ternos e seguros, mas que se foram com as ondas do mar, que vieram acariciar a areia da praia. Olho para ti e lembro as lágrimas de alegria, quando tudo era doce e um sonho, mas onde a tirania do amor imperou, tal como a tempestade impõe a sua lei. Olho para ti e lembro o meu coração a bater, quando me beijavas e as nossas mãos se uniam, mas que foram com o vento que levanta as folhas, e deixou apenas a pedra que ficou imóvel e fria.