Tirania

 Tirania

 
Olho para ti e lembro a noite à lareira,
onde as juras foram eternas,
mas onde o fogo se apagou rápido,
tal como a lareira que de manhã se esfumou.

Olho para ti e lembro os passeios à beira mar,
onde os abraços foram ternos e seguros,
mas que se foram com as ondas do mar,
que vieram acariciar a areia da praia.

Olho para ti e lembro as lágrimas de alegria,
quando tudo era doce e um sonho,
mas onde a tirania do amor imperou,
tal como a tempestade impõe a sua lei.

Olho para ti e lembro o meu coração a bater,
quando me beijavas e as nossas mãos se uniam,
mas que foram com o vento que levanta as folhas,
e deixou apenas a pedra que ficou imóvel e fria.

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