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A mostrar mensagens de setembro, 2012
Segredo   Queria descobrir o segredo das estrelas, Por entre a beleza dos teus olhos, Reflectidos na água do mar, Numa noite de lua cheia.   A tua eterna eloquência, Enchia a minha alma de fantasia, Quando adormecia a sonhar contigo.   Desejava ter-te ao meu lado, Nas noites frias de Inverno, Fazendo delas noites escaldantes.
Reflexo do sonho   O teu rosto vi ser desenhado nas estrelas cintilantes, E ser reflectido na água do mar, Permitindo que o mesmo beijasse, O meu rosto deitado na areia.   Os teus olhos iluminaram o meu caminho na noite escura, Abrindo as portas ao meu sonho adormecido, O paraíso veio ter comigo, Sem eu por ele chamar, Tendo somente a sorte de agradecer.
Sonho perdido   A lua desapareceu no horizonte, Não me deixando descobrir, O caminho que me levava a ti, Deixando-me na solidão.   O amanhecer trouxe o temporal, Onde o vento gelava a minha alma, E a chuva corria no meu rosto, Destruindo a esperança que existia.   Os sonhos foram com o mar, Os estilhaços repousam na areia, Que a praia vê fechar.  
Céu II   Quero flutuar, Por entre as nuvens deslizantes, Num céu escondido, À brisa vizinha.   O sol escondesse, Nas nuvens protectoras, Que a tempestade adivinha, Nos olhos do dia.   A gota que cai, Insegura na imensidão. Procura o porto de abrigo.   O barulho que provoca, Acorda o silêncio, Despertando todo um novo movimento.
Sereia II   És a onda que bate na areia, E que me acolhe no mar, De sentimentos que se encontram a navegar, E que procuram o porto onde se abrigar.   A pureza que expressa a água, É visivel na flor dos teus olhos, Que reflectem ao luar, Um paraíso a andar.   Tu és a sereia, Que o mar criou, Quando a brisa soprava, Num mistério a sonhar.
Forma de expressão   O meu coração solitário, Procura o caminho escondido, Que me guie ao teu lado, Na ânsia de te amar.   O mar imenso que se vê, Expressa o que sinto por ti, Mas que não te consigo dizer, Pois só te consigo fazer feliz.
Acreditar   Do infinito do desconhecido, Procurei o caminho perdido, Quando o monte erguido, Se intrometeu no meio do destino.   As lutas e batalhas, Foram relâmpagos indistintos, Na escuridão sombria, Da floresta despida.   O gigante adormecido, Acordou e enfrentou o destino, No meio do seu sonho conhecido.   Acreditei que podia voar, E realizar o sonho, Que estava adormecido.
Liberdade   Queria ter a liberdade de um pássaro, Para voar por entre as nuvens, Ou ser o vento, Que deambula por entre as folhas que levanta.   Gostava de ter a liberdade do mar, E navegar por entre as ondas, Que vagueiam no imenso oceano, E batem na areia suave.   Procuro-te por entre a solidão, Que busca na floresta perdida, O companheiro de lutas antigas.   Acredito que te encontrarei, Quando flutuava pelo céu, E voava em direcção ao infinito.
Não sei   Não sei o que é ter a tua caricia, Os teus lábios no meus, As tuas mãos entrelaçadas nas minhas, O teu corpo junto ao meu.   Não sei o que é ter os teus sonhos, Se não consigo contigo voar, E planar por entre as nuvens.   Não sei o que é te ver, Pois os meus olhos não veêm os teus, E os meus dedos não sentem os teus.   Não sei o que é amar, Apenas sei o que é correr, Pois o meu coração não para de bater.
Destino   Não me quero somente deitar ao teu lado, Quero também acordar ao teu lado, Sentir a tua pele na minha, E o teu cheiro na minha almofada.   Quero acordar e ver os teus olhos, E ver que o mundo não acabou, Mas somente recomeçou mais um dia.   Desejo ter-te junto a mim, E sonhar que o caminho escolhido, Foi o destinado a nos juntar.
Lua e estrelas   Ao longo dos anos, A lua e as estrelas, Foram as minhas confidentes.   As estrelas marcavam o caminho, Iluminando-o no meio da escuridão, Dando asas ao destino, Em constante mutação.   A lua ouvia-me, No meio da multidão, Escondendo o desejo, De te ter no coração.   Vagueava sem destino, Por entre a solidão, No desejo escondido, De ver-te na minha mão.
Sentimento   O sentimento que sinto e expresso, É maior que o mar que corre, Na imensidão do mundo, Sendo incompreensível para a razão.   O amar é antigo, Do tempo da paixão, Que precorreu o caminho da solidão, Num mar de tormentos e nãos.   O teu rosto foi um caminho caprichoso, Quando nele expressaste um não, Que não foi mais que o medo, De uma paixão de razão.