Garras e Amarras

A chuva bate violentamente,
e escorre nos vidros apaixonadamente.
O vento sopra fortemente,
e canta a toda a gente.

Embala nas suas garras,
um pedaço de um vagabundo,
que não se conseguiu livrar das amarras,
no dia em que o libertaram.

Voou sem destino,
nas asas do imaginário,
na conquista de um sentido.
 

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