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A mostrar mensagens de julho, 2014
Convoco   Convoco a lua e as estrelas, No desafio de iluminar, O caminho de um sonho.   Convoco o vento e as nuvens, Para que me empurrem, Quando tudo parecer perdido.   Convoco a chuva, No intuito de abençoar, Um amor escondido. Convoco o sol e o céu, Para abrilhantar, recordar e apregoar, O coração que bate sem parar.
Queria Queria sentir os teus lábios nos meus, Sentir a tua mão colada à minha, Ouvir o teu coração bater, E te dizer amo-te. Queria ver os teus olhos nos meus, Acariciar a tua face, Sentir o teu cheiro, E voar nos teus sonhos. Queria sonhar ao som das tuas palavras, E flutuar com o teu pensamento, Vendo o que tu vês. Queria olhar o teu mundo, E acordar ao teu lado, Sentindo o teu coração a bater.
Dia   O dia nasceu resplandecente, Com o sol a sorrir, As árvores a dançar, E os pássaros a cantar. As nuvens passeavam, Numa roda-viva, Num caminho torto e sinuoso, Leve e forte.
Rosto do Coração   O meu rosto expressa, O desejo de te encontrar, Dando largas ao tempo, Que está a chorar, A chuva bate com intensidade, E molda a expressão, De um sonho escondido, De te ver no meio da solidão. A luz que penetra por instantes, Marca a minha respiração, Na ânsia da tua paixão. A marca que deixaste, Foi forte e profunda, No rosto do meu coração.
Amo Quando me perguntam se amo, respondo sempre que sim. Amo a vida que nasce todos os dias, Amo o ser que me faz acordar. Amo o mundo que gira sem parar, Amo a esperança que teima em voltar, Amo o sonho que renasce no horizonte, Amo o ser que me faz voar. Amo a chuva que cai violentamente, Amo a luz que corre no céu quando grita, Amo a paisagem que muda lentamente. Amo a diferença que existe em meu redor, Mas a qual nunca vou encontrar, Por mais que procure sonhar.
Mundo diferente Queria parar o tempo, e voltar a voar por entre as nuvens, na conquista do momento, e garantir um mundo diferente. Um mundo onde existe amor, onde o arco-íris não é julgado, onde o sonho é vivido, onde o ser é respeitado.
Garras e Amarras A chuva bate violentamente, e escorre nos vidros apaixonadamente. O vento sopra fortemente, e canta a toda a gente. Embala nas suas garras, um pedaço de um vagabundo, que não se conseguiu livrar das amarras, no dia em que o libertaram. Voou sem destino, nas asas do imaginário, na conquista de um sentido.  
Sombra Quero correr por entre a floresta sombria, e procurar a luz que me guia, na meio da confusão, em que está o meu coração. A sombra é escura e fria, e congela o mais forte dos sentimentos, que procura a luz do dia, para continuar os seus movimentos. Sinto a minha alma despida, e grito à lua e aos sete ventos, que me levem a um porto seguro. A luz brinca com a sombra, escondendo o meu sentimento, de todo um mundo diferente.
Conchas A suavidade das conchas, marcavam o teu nome na areia, e a imortalização de um sonho. As estrelas coroavam um sentimento, que o horizonte consagrava, e a serra protegia. As ondas do mar, feriram o coração voador, no instante em que tudo levaram.
Sonho IV Escrevi o teu nome no horizonte, com as nuvens que passavam, e o sol a fazê-lo brilhar. Gritei ao mundo o teu nome, para que este gravasse o sonho, que o meu coração vivia. As estrelas sorriam, a lua voava, enquanto o meu coração flutuava.
Ave O sol deitava-se sobre o horizonte, fugindo pouco a pouco do mundo, abrindo a corrida à noite, que há muito reinava. A procura da alma escondida, por entre a floresta sombria, levava a ânsia de uma luz que domina. A ave que renasce, das cinzas que sangraram, busca um porto de abrigo, dos ventos que enlouqueceram.
Adormecer O sol acorda o mundo, Que se ergue como a fénix, Das chamas da noite, Abrindo os olhos meio sonolentos. O mar foi o seu repouso, O vento a melodia de embalar, Que o adormeciam no meio, De uma guerra a estalar. O verde das árvores, Eram a esperança escondida, No meio da selva perdida.
Vento O vento sopra lá fora, Mostrando toda a sua força, Com uma rajada que me faz voar. As folhas que levanta, Entoam uma dança, Que nos faz embalar. A arte de voar, Reflecte o seu esplendor, Na suavidade da folha a poisar.
Impossível Lembro-me do teu sorriso, quando escrevi o teu nome no horizonte, e descobri no universo das estrelas, a imortalização do nosso amor. Foi impossível esquecer a felicidade, e os raios de sol que emanavam do teu olhar. Foi impossível viver o momento, quando tudo decidiu desabar. O meu coração ficou partido, e as feridas voltaram a sangrar, com a enorme tempestade que se fazia anunciar.