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Fogo ardente

Fogo ardente Olho para ti e lembro-me de uma noite, onde as risadas e partilhas foram constantes, e a felicidade jorrava de um simples gesto, com o esquecer do mundo que nos rodeava. Os teus olhos brilhavam como a chama da lareira, onde pernoitamos em momentos de sonhos, e onde adormeci nos teus braços, com o coração a bater sem parar. Os teus beijos levavam-me ao céu, deixando-nos a flutuar por entre as nuvens, na companhia de estrelas e constelações. Os teus abraços eram os sonhos esquecidos, de um guerreiro vencido pelo gelo, de um fogo ardente que o derreteu.

Ser Humano

Ser Humano Olho pela janela e vejo o ser abandonado, que não se distingue da noite, e se vê apenas no meio da claridade, das luzes que iluminam o céu ininterruptamente. O mundo esqueceu o ser ali, apenas porque ainda idealizava, um humano alto, louro e de olhos azuis, e deixando de lado o coração. Não interessavam ações e valores, apenas a ordem e o respeito, esmagando por completo a liberdade. Não importava o ser humano, mas sim a cor, a origem e a raça, de alguém para quem isso não existia.

Palavra

Palavra O poder da palavra é imenso, e com ela podemos conquistar ou magoar, um mundo por inteiro, ainda mais que qualquer outra arma. A palavra conquista a amizade, e pode ser uma fonte de magia, que toca o coração de um indigente, que se esqueceu do mundo. A palavra é uma arma letal, quando o ser humano, se esquece do outro, e o precisa de humilhar. É a palavra que decide o mundo, e escreve qual a história, que os livros registram. A palavra mostra a perfeição, que espelha o mundo, que nos fascina como a fantasia. A palavra ensina o ser, a ser gentil ou grosseiro, para com os outros que com ele habitam. A palavra é um segredo, que transforma em beleza, o gesto mais feio de um momento.

Primavera

Primavera O gelo derreteu nas primeiras abertas, entre o jogo da apanhada do sol e das nuvens, permitindo o surgir do castanho e verde, que tinha permanecido escondido. As flores foram despontando as suas cores vibrantes, dando a novos habitantes e velhos habitantes vida, que corriam e saltavam entre pétalas macias, que iam abrindo com o toque do sol. As árvores ganhavam dimensão humana, esticando os braços cheios de folhas, que davam a sombra por vezes merecida. O renascer de um mundo esquecido, aparecia sorrindo pela vida, de uma primavera em muito querida.

Criança

Criança Olho pela janela e vejo crianças, que brincam com as estrelas, num jogo de toca e foge, ou às escondidas do tempo. Invejo a ingenuidade com que olham tudo, e não percebem o lado difícil, que são as pedras no caminho, ou as despedidas da vida. A ternura com que abraçam a vida, e esquecem o mundo, fazendo dramas de pequenas conchas. Adoro a fantasia com que sonham, construindo a magia, que enfeita e embeleza a montanha.

Esquecer-te

Esquecer-te Eu tento esquecer-te, mas a minha mente teima em te recordar, fazendo-me ver os abraços apertados, e os beijos loucos sem fim. O meu coração não para de bater, e de mostrar a saudade, que sente de te olhar, quando me tocavas. As lágrimas correm, quando apenas te vejo ao longe, e não te posso abraçar. O mundo parou, no momento em que te perdi, e o meu coração sangrou.

Contigo

Contigo Contigo ao meu lado, eu deixei de ser uma criança, e passei a ser um homem, que descobriu o seu caminho. Contigo ao meu lado, eu deixei de ter medo do escuro, e mergulhei no sol, que eras para mim. Contigo ao meu lado, eu  deixei os precipícios, e comecei a construir um castelo. Contigo ao meu lado, eu deixei de sonhar, e passei a viver tudo com que sonhava.

Amo...

Amo... Amo quando acordo, e vejo os teus olhos pretos a sorrir, e sinto os teus dedos a correr a minha cara. Amo quando me abraças, e me levas flutuar, por entre as nuvens e as estrelas. Amo quando me falas ao ouvido, e me deixas sonhar, com um mundo que julgava perdido.

Distância

Distância A separação foi grande, e a distância enorme, igual ao céu para a montanha, e do invisível para o visível. Voltar a ver-te, foi um novo folego, que a vida me deu, no meio do amor. Ver-te a surgir ao longe, fez bater o coração, tal como a primeira vez. O teu sorriso rasgado, deixou-me a flutuar, no meio dos teus braços.

Defeitos do mundo

Defeitos do mundo Concentro em mim todos os defeitos do mundo, acreditando num romantismo inquebrável, que gira o globo sem parar, por entre as estrelas perdidas. Acredito numa sinceridade fidedigna, onde a marca satírica é esquecida, e em nada apreciada pelo outro, que nunca a compreende em sentimentos. Acredito em sonhos e magia, que me deixam a flutuar por entre as constelações, que nos levaram a passados distantes. Acredito na amizade profunda, esquecendo as más-línguas, e contando com ela para a vida.

Perdido

Perdido Quero voltar a acordar ao teu lado, e ver o teu sorriso a iluminar o dia, sentir a tua mão na minha, e viajar por pensamentos perdidos. Quero voltar a sentir os teus lábios nos meus, com a tua mão a voar na minha cabeça, aconchegando o momento perfeito, de nuvens a flutuar por mundos esquecidos. Quero voltar a ter os teus abraços, que eram o me porto de abrigo, das tempestades da vida. Quero voltar a ter o teu amor, que se perdeu por entre os sonhos, que nunca mais encontrei.

Desde...

Desde... Desde a primeira vez que te vi, que os teus olhos me fazem sonhar, e o teu sorriso me prendeu, numa cela que julgava perdida. Desde a primeira viagem em que me beijaste, que o meu mundo mudou por completo, e o meu coração nunca mais parou, de brincar com as borboletas. Desde que nos tornamos amigos, que o meu porto de abrigo mudou, e me deixei voar por entre as estrelas. Desde que nos tornamos um, que os teus abraços, me fizeram feliz.

Estrelas

Estrelas As estrelas vislumbram o horizonte, e brincam com as constelações, marcando rumos desconhecidos, e histórias imaginadas. Voam pelas asas de um Pégasus , que se esconde de Orion , e procura o seu Hércules , que desafia um Draco (dragão). Na cauda da Ursa Minor , encontramos a Estrela Polar, rumo a uma Delphinus (golfinho) perdida. O fogo do renascimento da Phoenix (fénix), ilumina a Indus (índio), na procura da Pictor (pintor) que desenha o mundo.

Chave

Chave O beijo do sol à montanha, foi igual ao teu nos meus lábios, fazendo do sonho magia, e levando-me a flutuar. Tens a chave do caminho, por montes e vales, mas também a segurança, por entre os precipícios e cascatas. A caricia da onda na areia, lembra-me a tua mão, a deslizar no meu corpo. O teu abraço, é igual aos das nuvens à lua, deixando-me a amar. 

Eterno

Eterno Quero parar o tempo, e ficar apenas ao teu lado, aproveitando o sossego, e desfrutando da paz e segurança que me dás. O teu abraço a envolver-me, deveria ser eterno, tal como a montanha perdura no horizonte, e o rio corre para o oceano. O teu beijo a encantar-me, e a apoderar-se como o sol desaparece no mar, numa doce fantasia. Que o mundo saiba, que o nosso amor será para sempre, e ficará gravado nas estrelas.

Adoro

Adoro Adoro o teu cabelo ao vento, e os teus olhos verde mar, e a tua forma desajeitada, mas simples e direta. Adoro quando me beijas, e me fazes perder nos teus braços, ou quando me deixas louco, e me fazes acreditar ser a pessoa mais importante do mundo. Adoro o desafio que me provocas, ou os arrepios com o teu toque, quando dançamos juntos. Adoro quando me escolheste, de um trilião de pessoas, para ser a tua outra metade.

Pôr-do-sol

Pôr-do-sol O sol baixou lenta e pausadamente, e encostou a cabeça no ombro da montanha, dando o reflexo de um céu vermelho, que se mistura com azul, amarelo e laranja. Ao fundo o rio corre serenamente, emitindo uma música, que acalma o mundo que o rodeia, e amplifica o anfiteatro da vida. O vento transforma a sinfonia, brincando pelo meio das árvores, e acompanhando as folhas e os pássaros. As árvores aplaudem o espetáculo, e acolhem a vida que cresce, preenchendo o espaço da magia.

Destino

Destino O silêncio que nos separa, parece igual ao horizonte, onde o sol desaparece. O oceano observa tudo, com as correntes a afastarem-se, para mundos totalmente diferentes. As nuvens caminham pausadamente, sentenciando um sentimento, que teimava em se esconder. Nas tuas mãos ficou a coração, de um cavaleiro destroçado, pela força do destino.

Um...

Um... Uma troca de olhares, que me fixa e liga, a um mar profundo e transparente, que brilha com intensidade. Um beijo suave e intenso, como uma onde que toca a areia, e a enrola num desejo, secreto e escondido. Um ligeiro toque de mãos, que levanta com o vento, deixando-me a flutuar. Um abraço tranquilo, que me devolve ao porto, de um sentimento conhecido.

Chuva

Chuva No meio de uma tempestade, os teus olhos cinzentos, revelavam a chuva, que teimava em cair. O teu rosto marcava o ritmo, das gotas que caiam, e da solidão que percorria, a rua que estava vazia. A luz dos relâmpagos, anunciavam a tragédia, da despedida que ocorria. A porta fora fechada, a chave perdida, e o coração abandonado.

Segurança

Segurança Os teus olhos azuis, deixam-me a flutuar por entre as nuvens, e a sonhar com a fantasia, num reflexo de magia. O toque das tuas mãos, suave e firme na minha cara, transmite a segurança, num mar de águas agitadas. O teu abraço, é um porto de abrigo, em momentos de inferno. Os teus lábios nos meus, são a paz e tranquilidade, numa alma insegura.

Adamastor

Adamastor O céu calmo e azul, observa a beleza do Adamastor, que escondido continua, mas sem vergonha do ser. A estrela que brilha lá no céu, continua a indicar o caminho, mesmo com o cavalo preto, a desafias as conquistas. O oceano espera o beijo, que o leva ao inferno, na descoberta do destino.

Mão estendida

Mão estendida Miro a lua ao fundo, meio despida na imensidão da noite, e vagueio perdido, com os meus pensamentos como companhia. Procuro a razão do sentimento, esquecendo o bater ardente, do passo descontrolado, de um coração abandonado. A luz vai crescendo, com o horizonte ao longe, dando lugar ao dia, após a noite sombria. A fórmula escondida, dá um sinal de vida, através de uma mão estendida.

Suficiente

Suficiente Olho para a tua foto, e o meu coração dispara, numa corrida incessante, e de desejo ardente. Adoro quando deixas sair o teu sorriso, com os teus olhos a brilhar, no meio de uma cara de criança, que só me apetece beijar. Quero ser o teu refugio, mas tudo teima em afastar-te, no meio de uma enorme corrente, em que a vida se transformou. Não tenho medo de amar-te, mas não sou o suficiente, que o universo entendeu dar-te.

Refração

Refração Não interessa a cor, Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul ou roxo, apenas a magia e ilusão, que nos enche o coração. O fenómeno de refração, nas gotas da chuva, provoca a felicidade, a uma enorme multidão. A igualdade do reflexo, contrasta com a mente, que esquece a beleza, e mergulha na escuridão. Procuramos o pote de ouro, que se encontra lá no infinito, mas que conforta o ser, na ânsia da liberdade. 

Fénix

Fénix Abro os olhos e desperto, e sinto o vento a correr, as nuvens a fugir, e o mundo a girar. Navego pelo mundo da fantasia, e amo a liberdade, de soltar as amarras, que não me deixavam voar. As máscaras quebraram-se, e deixo que a sorte me guie, nos caminhos da descoberta. O sol voltou a brilhar, trazendo a fénix, que outrora ousou sonhar.

Pássaro

Pássaro Cresceu dentro de uma gaiola, e viu o mundo construído por ela, escondendo o ser que existia. A abertura da porta, foi curta e breve, mas rápida e forte. O bater de asas, foi decidido e persistente, na busca da liberdade perdida. O sonho estava aberto, e o céu era o limite, de um paraíso escondido. 

Reino Perdido

Reino Perdido Numa terra muito distante, num mundo de magia e fantasia, brincavam elfos e gnomos, a batalhas de tempos idos. No meio do bosque escondido, descansava um dragão, esperando o momento, de um voo despido. Na margem do rio azul e puro, encontrava-se o unicórnio, de um sonho vivido. No ar branco e leve, desfilava uma fénix, de um reino perdido.

Saudade

Saudade Partiste sem avisar, no meio de tantos sinais, após uma luta titânica, contra um inimigo invisível. Sinto a falta da tua voz, dos abraços apertados, dos constantes conselhos, e dos beijos ternurentos, Sinto a falta da tua companhia, do teu sorriso aberto e doce, do brilhos dos teus olhos de alegria, e mesmos dos raspanetes. Ficou a recordação e a saudade, juntamente com as promessas a cumprir, e um coração apertado, mas com ganas de viver.

Os três cultos

Os três cultos O mundo perdido das rochas, misturado com as descobertas do corpo humano, no deambular dos mistérios da vida, com a explosão dos vulcões. Entre as piruetas do universo, encontramos as fórmulas da química, entre os átomos perdemos os eletrões e neutrões, juntamente com as quedas da física. Perdida entre o mundo do livros, e sacudindo a poeira das batalhas, nas descobertas de um mundo perdido, e reconhecendo o mundo em que vivemos.

Acordar

Acordar Acordo e tenho-te ao meu lado, a dormir calma e descansadamente, e sorrio com a imagem de felicidade, que vejo espelhada ao longe. Sinto a tua mão na minha, e o meu coração explode em emoção, e navego pelas tuas palavras, no desejo de uma ilusão. Sinto os teus lábios nos meus, e flutuo por entre as nuvens, num carrossel de sentimentos, que correm por dentro. Sinto o teu acordar, e os teus olhos mostram, um desejo escondido, e o significado da palavra amor.

Universo diferente

Universo diferente Vejo-te a desfilar em frente, com a graciosidade de um pássaro que voa, de uma folha que flutua com o vento, e de uma onda que suavemente beija a areia. Fazes o meu coração balançar, como um montanha russa de ilusões, de um universo diferente, mas cheio de devaneios e emoções. Sou arrastado pelo fantasia, e enrolado numa onda de desejo, num mar de um sismo de felicidade.

Moribundo

Moribundo Deambulo meio perdido, com a lua como companhia, numa conversa distante e fria, consoante o meu destino. Procuro o céu azul, que se perdeu com o último raio de sol, ao beijar o oceano, no deserto do horizonte. A noite que caiu foi longa, deixando na solitária, o anjo que procurava. As cicatrizes foram crescendo, e o moribundo esquecendo, o mundo que havido sonhado. 

Vulcão

Vulcão O fogo que corre dentro de mim, é enorme e lancinante, mas puro e incerto. Um vulcão adormecido, aplanado pelo gelo criado, mas que fere demasiado. Vagueia perdido na enorme montanha, olvidada do mundo, e escondida do futuro. O medo é profundo, da rejeição e discriminação que existe, e que tolda uma parte do ser.

Arco-íris

Arco-íris   Quero voar por entre as nuvens, sentir o vento nos seus zigue-zagues, ter as minhas mãos junto às tuas, e sonhar num mundo diferente. Quero arrombar as amarras que me prendem, sem saber encontrar a chave, que liberte o meu coração e a mente, dos desassossegos em que se vê. Navego pelas rotas desconhecidas, na procura dos recantos, que me protejam das tempestades. Percorro o arco-íris, na descoberta de um caminho, que me leve ao pote de ouro.

Viver

Viver A vida é como uma montanha russa, onde o céu é o limite da ilusão, na descoberta do rumo traçado, sem medo das tempestades que existem. Sou o Capitão que define a rota, e luto contra as marés e o vento, perdendo-me pelo portos do destino, sem esquecer o que quero, sou e desejo. Bailo com as estrelas e a natureza, sem esperar que tudo aconteça, e sem ter o coração abandonado. Vivo tudo com a intensidade do momento, e não peço permissão para isso, aproveitando sempre o improviso.

Obrigado

Obrigado   Entrei a medo e assustado, com novos desafios e descobertas, no deambular de um sonho, que era a realidade em visão. Cada passo e porta aberta, foram a pensar no jardim, que estávamos a cuidar, para tudo despontar com um simples sorriso. Por entre quedas e tropeções, surgiram sempre os apoios, que me fizeram crer e lutar, nos caminhos a trilhar. A família que se criou, será sempre eterna, e ficará para sempre no meu coração, gravada a ouro.

Pandemia

Pandemia Hoje ouvimos os pássaros a cantar, observamos as nuvens a dançar, contemplamos o silêncio a voar, e vemos a natureza a falar. Hoje sentimos a falta do beijo, do abraço apertado e forte, das conversas constantes e fluídas, dos passeios sem restrições. Hoje pensamos na liberdade, e de como um simples e discreto ser, conseguiu pôr um mundo a trabalhar, para no fundo o matar. Hoje damos valor ao tempo, que dantes víamos voar, sem ter espaço de o apreciar.